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Writer's pictureCarolina Costa

Visita aos Passadiços do Paiva

Portugal encerra algumas maravilhas que merecem ser conhecidas. Sem dúvida que os Passadiços do Paiva, situados em Arouca, são exemplos disso mesmo pela beleza das paisagens, sempre ao longo do rio que lhes dá o nome.



Existem três formas de entrar nos Passadiços:


  • Por Areinho, que é marcante tanto por ser o início do passadiço como também pela subida de 500 degraus, esforço altamente compensado pela beleza natural que nos dá as boas-vindas;

  • Por Espiunca, que é no final mas não há qualquer problema em começar por aí;

  • Pela ponte suspensa, um meio inconvencional, que foi o que eu usei (sem ter sido planeado à partida)


Se não tiverem vertigens, aconselho vivamente atravessar a Ponte 516 Arouca, que foi recentemente inaugurada, e é uma das mais compridas em todo o Mundo (justamente 516 metros). A sensação de estar lá em cima e ver tudo quase completamente desobstruído é indescritível. 

Algumas informações relevantes a ter em conta:

  • Se tiver já feito os passadiços e quiser apenas percorrer a ponte, pode ir e voltar, saindo pelo mesmo sítio

  • Atenção à slot temporal selecionada na compra do bilhete, uma vez que é cumprida à risca. O acesso à ponte apenas é permitido nesse período temporal e existe uma explicação de diversos factos curiosos no início da travessia

  • Comprando este bilhete, tem automaticamente acesso a todo o percurso dos Passadiços. Site: PONTE SUSPENSA - 516 AROUCA PONTE SUSPENSA 516 - AROUCA BILHETES TICKETS EVENTS (bymeoblueticket.pt)





Se não pretenderem fazer o percurso de ida e volta, a maioria dos sites recomenda iniciar no Areinho e, uma vez em Espiunca, utilizar um serviço de táxis para regressar ao ponto de partida. No meu caso, estacionei em Espiunca e ia entrar nos passadiços, quando um dos motoristas que ali se encontrava pergunta se ia à ponte e a que horas. Após ver o bilhete, informa de imediato que não teria tempo de lá chegar à hora marcada, pelo que sugeriu levar-me lá diretamente e entrar no percurso através da Arouca 516. Desta forma, fiz uma viagem divertida pela serra e descobri uma outra entrada para os Passadiços. 

Concluí que haviam duas vantagens neste formato: por um lado, poupava-me os 500 degraus iniciais do percurso, embora pudesse voltar e percorrer um pouco desse troço para apreciar a vista e, por outro lado, ao terminar pude logo entrar no carro que deixei no parque de Espiunca.


O percurso tem uma distância de 8,7 quilómetros, alguns degraus, subidas e descidas, mas quase nem se nota, tendo em conta a vista fantástica que nos acompanha em cada passo. Os próprios passadiços foram construídos por forma a respeitar a natureza e as formações rochosas. Não se sobrepõe a paisagem de modo algum.

Ao longo do caminho, é possível fazer algumas paragens para lanchar, apanhar sol e encontrar algumas cascatas escondidas. Diria que qualquer altura é excelente para fazer a visita, com exceção dos meses de Verão, devido ao calor que se faz sentir.





Deixo apenas um alerta que algumas tábuas se encontram partidas ou levantadas, pelo que deverão estar atentos.



Já visitaram ou estão a pensar ir? Convido-vos a darem as vossas sugestões ou a entrarem em contacto comigo para dúvidas ou dicas através de carol.the.brave23@gmail.com ou da caixa de comentários!

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